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Posts Tagged ‘fluxo de caixa’

Provisão

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Temos recebido de vários empresários argumentos do tipo: “estou vendendo o volume necessário, mas mesmo assim estou atolado em dívidas”. Como entender isso?

Imediatamente nos vem à mente uma bela canção com um verso: “dinheiro na mão é vendaval”

Sim, gerar receita é o maior desafio de todas as empresas, mas saber usar o dinheiro obtido, não fica muito atrás.

Visitando a empresa salta aos olhos a questão da organização financeira.

A operação diária de uma empresa é marcada por um razoável volume de providências e soluções de problemas grandes e pequenos. Este emaranhado de situações desafia minuto a minuto tanto o gestor do negócio como sua equipe,  e causa aos poucos a perda do senso de organização. Dois sintomas são aos poucos percebidos: o visual desgastado do aspecto externo da empresa e o descontrole do Fluxo de Caixa.

Não existe caixa negativo! Por isso o lema de toda empresa precisa ser “primeiro receber, depois pagar”. Se esta regra for invertida, o dinheiro para realizar pagamentos virá de empréstimos de curto prazo, os mais caros do mundo.

Como resolver a questão? Resposta: com organização! Por maior que seja o volume de pagamentos que uma empresa tiver e por maior que seja o volume de recebimentos, a entrada e saída precisam ser organizadas sob o lema “primeiro recebe, depois paga”. Deste lema surgem três controles importantes para a saúde financeira da empresa. Leia mais no blog Ágil + Frágil.

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Planejar e administrar suas políticas de compra e de venda deve ser uma de suas grandes atribuições no dia-a-dia!

Você já observou que na ciranda financeira em sua empresa as contas as pagar chegam antes do contas a receber?

Bem, você é responsável por este desequilíbrio…

Para evitar situações de falta de dinheiro em caixa é necessário planejar criteriosamente e agir austeramente para “construir” um fluxo adequado de entradas e saídas de dinheiro no caixa. Para isso, é necessário saber comprar com prazos adequados para pagamento, baseado nas previsões de disponibilidade de dinheiro e/ou nas previsões de entradas por vendas a serem realizadas.

Também, é necessário planejar e estabelecer políticas de vendas de acordo com suas necessidades de dinheiro em caixa, com isso, existirão momentos (de falta de dinheiro em caixa) em que vender À VISTA com margem ZERO de lucratividade passa a ser um GRANDE negócio!

Quando?

Quando falta dinheiro para pagar contas de fornecedores e você dispõe de estoque para venda. É hora então, de vender sem margem (salientando que estamos falando de venda sem margem de lucratividade, outras variáveis como comissâo + impostos + fretes + embalagens devem ser contempladas).

Para que você saiba decidir de forma correta no momento propício é necessário que você tenha as seguintes habilidades técnicas:

  • saber planejar e projetar o seu fluxo de caixa;
  • saber calcular corretamente seus preços de venda visando calcular precisamente qual valor mínimo pode ser praticado;
  • saber estabelecer as ações necessárias para agir;
  • saber avaliar/acompanhar os resultados continuamente;
  • saber estabelecer ações de incremento ou reversão sempre que algo saia de seu curso programado.

Lembre-se: suas políticas para comprar e vender devem ser rigorosamente baseadas nas suas necessidades ou disponibilidades de fluxo de caixa!

Está preparado? Leia mais no blog Finanças.

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Esta é uma pergunta, que pelo menos uma vez por semana, um empresário nos faz. Vamos conversar sobre o assunto.

Depende da proposta, se for uma questão de sobrevivência, através de um plano de estratégia comercial, estruturada e acompanhada de perto, tudo bem, mas se for uma forma de captar mais dinheiro, cuidado, este caminho é de alto risco e de baixa taxa de sobrevivência.

Lembrem-se, produtos ou serviços vendidos abaixo da linha positiva do lucro, significa que a empresa está dando dinheiro para seus clientes, ou queimando recursos, que podem fazer falta em outros momentos.

Se apesar dos avisos o empresário está determinado a seguir com a idéia, vou apresentar a forma para ele seguir, mas antes é necessário conhecer o negócio e os processos administrativos, comerciais e financeiros detalhadamente, e obviamente, as informações que integram a elaboração dos custos e a própria formação dos preços de venda, mas sempre existe a possibilidade do multiplicador mágico 2.

Explicação: custo x 2 = preço de venda. Esta lenda macabra transparece o ganho suposto de 100%. É a administração nas trevas.

O procedimento correto, do caminho da vitória, como sempre, é bem mais complicado e trabalhoso, exige sabedoria e persistência.

Neste caminho árduo, existem diversas variáveis envolvidas, para possibilitar a resposta correta, muitas delas não sofrem qualquer tipo de influência da gestão do negócio, porém outras são diretamente ligadas às ações administrativas.

Quais são estas variáveis? Continue lendo no blog Consultoria Individual

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Quando a empresa se utiliza diariamente da facilidade de crédito nas instituições financeiras para recompor o fluxo de caixa, as pessoas diriam que alguma coisa não vai bem com o negócio, existe a necessidade de recompor o capital de giro, valor para a empresa atender a oscilação do caixa da empresa.

Já quando o empresário faz da sua empresa um sucesso, as pessoas diriam que o empreendedor é um sucesso, e o modelo de gestão implantado é o máximo, pois o capital de giro atende totalmente o caixa da empresa.

Nos dois casos, empresa e empresário são cúmplices em todas as ações praticadas, porém como a organização não consegue realizar nada sem o seu proprietário, este, principalmente, e seus colaboradores, se tornam os responsáveis pela condução do negócio.

Atualmente, com as facilidades disponibilizadas pelos bancos para a captação de dinheiro, como o adiantamento de recebíveis, cheques e cartões de crédito, o descontrole sobre as operações financeiras, deixa para o fluxo de caixa a insegurança de poder cumprir suas obrigações.

Quando para não perder mercado, os preços de venda são reduzidos a patamares desconhecidos, ou mesmo, conhecidos mais muito próximos da tênue linha que divide o lucro do prejuízo, os estoques, descontrolados, tentam atender todos os gostos do mercado, os prazos de pagamentos dos clientes são estendidos desmedidamente, neste instante a estrutura do barco não agüenta, começa a ter infiltrações, a navegação torna-se difícil e a possibilidade de sucumbir aumenta.

É bom lembrar que a redução dos preços deve ser seguida do aumento, em quantidade das vendas, pois o valor econômico por produto precisa ser mantido.

Exemplo:

Venda anterior: preço de venda R$ 12,00 vezes 100 produtos vendidos = R$ 1.200,00 (este é o valor econômico do produto no passado).

Venda atual: preço de venda R$ 10,50 vezes 100 produtos vendidos = 1.050,00 (este é o valor econômico do produto no presente).

Queda de faturamento de R$ 150,00, ou seja, para voltar ao valor econômico anterior de R$ 1.200,00, a empresa precisa vender mais 15 produtos (R$150,00 / R$ 10,50 preço atual= 14,3).

Aumentar as vendas em 15%, tarefa nada fácil, não é mesmo?

Assim, reduzir preços, sem analisar o potencial de mercado e os limites da empresa, pode se transformar em mais um problema para o capital de giro.

E se, além disto, haver um aumento no prazo de pagamento para o cliente, fato que exigirá mais dinheiro para o giro de caixa, a situação pode ficar mais grave.

Como evitar este caminho penoso na gestão financeira da sua empresa? Leia mais e comente no blog Gestão de Negócios.

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No atual cenário econômico, uma grande quantidade de empresas apresenta dificuldades financeiras. Algumas dessas dificuldades são ocasionadas por razões atuais, geradas nos períodos mais recentes.

No entanto, algumas empresas enfrentam dificuldades financeiras, devido a compromissos de pagamentos que devem ser honrados, mas que foram ocasionados ou gerados em períodos passados, não recentes ou por fatores não operacionais (que tem a ver com a atividade do negócio).

Veja alguns exemplos:

– Parcelamento de dívidas de impostos em atraso;

– Parcelamento de dívidas junto a fornecedores;

– Parcelamento referente à aquisição de quotas de um sócio que saiu da empresa, pagas com os resultados atuais;

– Parcelamento de dívidas de obrigações fiscais e burocráticas não cumpridas.

Independentemente das dívidas terem sido geradas recentemente ou não, elas precisam ser honradas, caso contrário, as consequências podem ser processos de cobranças por pelos credores, o que dificultará a atuação no mercado.

O consultor financeiro do Sebrae/SP, Rosendo de Souza Jr.  listou 08 passos para montar um planejamento que lhe permita honrar suas dívidas:

1º. Para que haja capacidade de pagamento na empresa, é preciso que ela lucre. Faça os devidos controles para ter certeza de que a empresa gera lucro e poderá suportar um aumento de suas despesas;

2º. É muito importante checar o saldo disponível, em caixa e no banco, para saldar seus compromissos. A seguir, deve-se elaborar um Fluxo de Caixa, para poder avaliar o impacto da nova despesa, e poder decidir qual a melhor data para pagamento;

3º. Estabeleça um ranking dos compromissos, por ordem de risco de comprometimento de seus negócios. Dando prioridade aos fornecedores, por exemplo, a empresa pode restabelecer seu crédito e continuar comprando. Se prioriza compromissos corrigidos por taxas de juros mais elevadas, por outro lado, a empresa estará quitando compromissos mais caros;

4º. Tente negociar, ou renegociar, com os credores uma maior extensão dos prazos de pagamento, pois isso representará uma diminuição das saídas de caixa…Saiba mais no Beco com Saída.

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Comumente, deparamo-nos com esta situação: um empresário avaliando o desempenho de sua empresa através da sobra ou falta de dinheiro em caixa.

O correto é avaliar o desempenho através de dois critérios simultâneos: pelo REGIME DE CAIXA e pelo REGIME DE COMPETÊNCIA!

REGIME DE CAIXA – Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisa-se as entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que:

Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro!

Exemplo de casos que retratam esta situação:

  • venda a vista de itens comprados a prazo
  • venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores
  • recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas)
  • entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos, …)

Falta de dinheiro em caixa não é sinônimo de prejuízo!

Exemplo de casos que retratam esta situação:

  • pagamento da compra de um lote de mercadorias e/ou matéria-prima que ainda não fora vendida
  • pagamento de contas que não façam parte da movimentação operacional (empréstimos, financiamentos, …)
  • compra de bens imobilizados (veículos, móveis, máquinas, …)
  • retirada realizada por sócios
  • atraso no recebimento de contas
  • inadimplências

REGIME DE COMPETÊNCIA – Neste critério de avaliação, analisa-se o real desempenho da empresa, considerando as operações de venda com os respectivos custos para sua realização:

* Neste caso, avaliam-se os custos efetivos (fixos e variáveis) envolvidos na realização do negócio, independentemente que tenham ocorrido recebimentos ou pagamentos

* E também, nesta conta, são levados em consideração somente os valores efetivamente contratados quando da compra e da venda das unidades negociadas (de mercadorias ou de serviços)

PORTANTO…

* Não avalie sua empresa pela simples percepção da falta ou sobra de dinheiro no caixa!

* É necessário montar um demonstrativo de resultados no período para verificar tecnicamente se ocorreu lucro ou prejuízo!

* Também é necessário montar um demonstrativo do fluxo de caixa deste mesmo período para verificar a sobra ou falta de dinheiro!

IMPORTANTE…

* Os dois demonstrativos devem ser elaborados periodicamente, sendo que, cada qual lhe apresentará um resultado específico

* Aquele que demonstra o resultado através do lucro ou prejuízo, demonstra o seu desempenho pelo REGIME DE COMPETÊNCIA, e, aquele que demonstra o resultado através do saldo em caixa, demonstra o seu desempenho pelo REGIME DE CAIXA

SAIBA QUE…

* Estes dois demonstrativos são independentes e devem ser elaborados periodica e simultaneamente

* Os resultados não deverão ser coincidentes, salvo por uma extrema coincidência ou quando se tratar de baixíssimo volume negociado no período

* Ambos (demonstrativos) deverão ser seus referenciais para tomadas de decisões sobre: estabelecer política de prazos para recebimentos e para pagamentos, evidenciar maiores esforços de vendas, estabelecer políticas de compras, …

Interessou-se pelo assunto e não sabe como fazer? Leia mais e comente no blog Finanças.

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A renda: como entender o “dinheiro da família” de forma diferente do “dinheiro da empresa”.

As micro e pequenas empresas geralmente são empresas familiares, isto é, são administradas e operadas pelos membros de uma mesma família. Sua operação costuma ocupar todo o tempo das pessoas, exigindo delas dedicação exclusiva.

Também é normal que a renda dessas pessoas venha exclusivamente dessa empresa familiar. E aí é “que mora o perigo”. É muito comum as pessoas confundirem necessidade familiar de renda com possibilidade de remuneração da empresa para as pessoas que nela trabalham. São duas coisas completamente diferentes.

Então, cuidado! O fato de a família se dedicar à operação da empresa não significa que a empresa conseguirá sustentar a família. A empresa poderá apenas gerar recursos compatíveis com a natureza do negócio, compatíveis com o investimento realizado.

Uma empresa gera dois tipos de recurso para os proprietários:

Salários para os membros da família que forem empregados da empresa e prólabore para os sócios que nela trabalharem.

Lucro distribuído aos sócios, após apuração do resultado.

Pois bem, os salários necessariamente nunca devem ser superiores ao que se pagaria para empregados não familiares na mesma função. Além disso, a empresa não deve ser utilizada para empregar familiares cujo trabalho prestado seja desnecessário.

Da mesma forma o pró-labore é o pagamento que o dono ou sócio recebe por trabalhar na empresa. Se o sócio não trabalhar, não deve receber pró-labore. O 24  valor do pró-labore não deve ser superior ao salário pago a um funcionário que desempenhe a mesma função. Leia mais e comente no blog Beco com Saída.


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Os principais instrumentos de controle utilizados na gestão empresarial, são:

1. Fluxo de Caixa: 
O objetivo do fluxo de caixa é apurar o saldo disponível para se tomar a decisão de captar os recursos necessários, ou aplicar os recursos disponíveis.

O saldo de caixa não indica, necessariamente, que a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais.

No fluxo de caixa deverão ser registrados todos os recebimentos (vendas à vista, recebimento de duplicatas e outros recebimentos) e todos os pagamentos (compras à vista, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas, outros pagamentos) previstos para o dia.

Modelo do fluxo de caixa: 

Itens

Dia 1 Dia 2 Dia N Total

1. Saldo Inicial

1.000,00

-3.100,00

1.300,00

 

2. Recebimentos

       

2.1. Vendas

       

2.1.1. Vendas à Vista

800,00

500,00

600,00

1.900,00

2.1.2. Duplicatas a Receber

2.000,00

1.500,00

5.200,00

8.700,00

Total das Vendas

2.800,00

2.000,00

5.800,00

10.600,00

2.2. Empréstimos

0,00

7.000,00

0,00

7.000,00

2.3. Outros Recebimentos

500,00

400,00

300,00

1.200,00

Total de Recebimentos

3.300,00

9.400,00

6.100,00

18.800,00

3. Pagamentos

       

3.1. Compras

       

3.1.1. Compras à vista

400,00

600,00

700,00

1.700,00

3.1.2. Duplicatas a Pagar

1.500,00

1.800,00

2.200,00

5.500,00

Total das Compras

1.900,00

2.400,00

2.900,00

7.200,00

3.2. Despesas variáveis

       

3.2.1. Impostos

600,00

0,00

400,00

1.000,00

3.2.2. Comissões

300,00

200,00

0,00 500,00

Total de Despesas Variáveis

900,00

200,00

400,00

1.500,00

3.3. Despesas fixas

       

3.3.1. Aluguel

2.000,00

0,00

0,00 2.000,00

3.3.2. Água / Luz / Telefone

300,00

0,00

300,00

600,00

3.3.3. Salários / Encargos

1.200,00

0,00

800,00

2.000,00

3.3.4. Pró-labores

800,00

900,00

0,00 1.700,00

3.3.5. Despesas financeiras

200,00

300,00

400,00 900,00

3.3.6. Outras Despesas

100,00

200,00

300,00 600,00

Total de Despesas Fixas

4.600,00

1.400,00

1.800,00

7.800,00

3.4. Outros Pagamentos

0,00

1.000,00

800,00 1.800,00

Total de Pagamentos

7.400,00

5.000,00

5.900,00

18.300,00

4. Saldo Final

-3.100,00

1.300,00

1.500,00

2. Demonstrativo de resultados: 
O objetivo é mostrar o resultado financeiro (lucro ou prejuízo) das vendas realizadas no período. 

No demonstrativo de resultados deverá constar o valor total das vendas realizadas no período, independentemente do seu recebimento, o custo das mercadorias vendidas, independentemente de seu pagamento, e as despesas decorrentes de suas atividades operacionais.

O registro dos recebimentos das vendas e dos pagamentos dos custos e das despesas é feito no Fluxo de Caixa.

Modelo de Demonstrativo de Resultados:

  Mês 1   Mês 2  
Itens Valor % Valor %

1. Vendas

30.000,00

100% 40.000,00 100%

2. Custo das Mercadorias Vendidas

15.000,00

50%

24.000,00

60%

3. Despesas Variáveis

       

3.1. Impostos

3.000,00

10%

4.000,00

10%

3.2. Comissões

1.500,00

5%

2.000,00

5%

4. Margem de Contribuição (1-2-3)

10.500,00

35%

10.000,00

25%

5. Despesas Fixas

7.500,00

25%

8.000,00

20%

6. Lucro Líquido (4-5)

3.000,00

10% 2.000,00 5%

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